mardi 7 juin 2011

Art Nouveau

Para fazer o layout do blog, usamos a fonte "Art Nouveau Bistro", cujo link disponibilizamos aqui. Para quem não sabe, Art Nouveau é um movimento artístico desenvolvido nas últimas décadas do século XIX, como um cruzamento entre a arte clássica e a arte industrial, na passagem da pintura para a arte gráfica. O maior representante desse estilo é o Alphonse Mucha, artista tcheco radicado em Paris, de quem também usamos um segmento de ilustração no layout.
Mucha trabalhava muito com anúncios publicitários, arte que elevou a um patamar inigualável. A ilustração que usamos, por exemplo, é o cartaz de uma peça de teatro chamada "Amants". Veja:


O estilo de Mucha é marcado pelas linhas elípticas, e pelas figuras vaporosas. Um dos exemplos mais bem acabados de sua obra é sua representação das quatro estações do ano:


Download Font Art Nouveau Bistro:
http://www.4shared.com/file/rWudidXW/P22_Art_Nouveau_Bistro.htm

Para ver mais obras de Mucha, acesse  página do MUCHA MUSEUM
http://mucha.tyden.cz/
ou da MUCHA FOUNDATION:
http://www.muchafoundation.org/

Erik Satie - Chansons de Cabarets



Éric Alfred Leslie Satie, mais conhecido como Erik Satie (Honfleur17 de Maio de 1866 –Paris1 de Julho de 1925) foi um compositor e pianista francês.[1] Relevante no cenário devanguarda parisiense do começo do século XX, foi o precursor de movimentos artísticos comominimalismomúsica repetitiva e teatro do absurdo.
Tornou-se cult entre os jovens compositores, que eram atraídos pelos títulos bem-humorados de suas peças, e exerceu grande influência em seus amigos, os notáveis contemporâneos Debussy e Ravel, mudando assim o curso da história da música. Foi ainda inovador por ter criado o ragtime, estilo de pré-jazz, com as estruturas minimalistas que ele propôs.


Lista das Canções de Cabarets presentes na Obra Completa de Satie:
  • Un dîner à l'Elysée (1899)
  • Le veuf (1899–1900; two versions)
  • Petit recueil des fêtes (1903–04)
    1. Le picador est mort
    2. Sorcière
    3. Enfant-martyre
    4. Air fantôme
  • J'avais un ami (1904)
  • Les bons mouvements (1904)
  • Douceur d'oublier (1904)
  • Légende californienne (c.1905; used in La belle excentrique)
  • L'omnibus automobile (1905)
  • Chez le docteur (1905)
  • Allons-y Chochotte (1905)
  • Rambouillet (Une réception à Rambouillet) (1907; survives without lyrics)
  • Les oiseaux (Il nous prêtent leurs noms) (1907; survives without lyrics)
  • Marienbad (Il portait un gilet) (1907; survives without lyrics)
  • Psitt! Psitt! (1907)
  • La chemise (Dépaquit) (1909; three versions)

Essa talvez seja a música mais célebre de Erik Satie, representando bem o espírito da Belle Époque:


Sugestões de receitas francesas fáceis e econômicas - DOCES

Crème Brûlée


Ingredientes

5 gemas 
1/3 xícara (chá) de açúcar 
350 ml de creme de leite fresco 
100 ml de leite 
1 1/2 colher (chá) de essência de baunilha 
açúcar para caramelizar

Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 160°C (temperatura média-baixa).

2. Separe as claras das gemas. (As claras não serão utilizadas nesta receita, mas você pode guardá-las para preparar um pudim de claras.)

3. Coloque as gemas na tigela pequena da batedeira. Junte o açúcar e bata em velocidade alta até obter um creme bem claro.

4. Pare de bater e adicione o creme de leite, o leite e a essência de baunilha. Misture bem com uma colher. Deixe a mistura descansar por 10 minutos. Enquanto isso, leve uma panela com água ao fogo alto. Ela será usada para o banho-maria.

5. Com uma colher, retire toda a espuma que se formou na superfície da mistura de gemas. Distribua o creme entre seis tigelinhas refratárias (que possam ir ao forno) - podem ser ramequins, aquelas forminhas de suflê.

6. Arrume as tigelinhas numa assadeira retangular. Leve a assadeira ao forno e, antes de fechar a porta, coloque água fervendo na assadeira, com cuidado, para assar em banho-maria. Deixe assar por 40 minutos.

7. Retire a assadeira do forno e as tigelinhas do banho-maria. Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.

8. No momento de servir, polvilhe açúcar sobre toda a superfície do creme.

9. Coloque uma colher de sopa na chama do fogão para aquecer bem. Use uma luva, ou pano de prato dobrado, para não se queimar!

10. Encoste as costas da colher quente na superfície do creme, fazendo movimentos circulares, para caramelizar o açúcar. Caso precise, repita esta operação até caramelizar toda a superfície, mas não deixe queimar demais o açúcar.

Crêpe Suzette





Ingredientes:

MASSA:
• 250 g de farinha de trigo
• 3 ovos ligeiramente batidos
• 2,5 copos de leite (ou 1,5 copo de leite + 1 copo de cerveja) – Cerveja
• 1 pitada de sal
• 2 colheres (sopa) de manteiga derretida

RECHEIO:
• 2 tangerinas
• 1 colher (sopa) de Cointreau (ou Curaçao ou Grand Marnier)
• 80 g de manteiga ligeiramente amolecida (consistência de pomada)
• 50 g de açúcar
• 1 cálice de Cointreau (ou Curaçao ou Grand Marnier), para flambar
Prepare assim:

MASSA:
• Peneire a farinha com o sal em uma tigela e acrescente, aos poucos, o leite (ou o leite e a cerveja);
• Acrescente os ovos e a manteiga e misture bem, até obter uma massa homogênea;
• Deixe descansar por 1 hora em local fresco, coberto com um pano;
• Após o descanso, faça crepes bem finos em frigideira antiaderente.

RECHEIO:
• Raspe as cascas das tangerinas (sem chegar à parte branca) e esprema uma delas, coando o suco obtido;
• Misture a manteiga, as raspas, o suco e a colher (sopa) de Cointreau e bata bem com um garfo, até obter um creme homogêneo;
• Recheie os crepes com o creme de manteiga e dobre em 4;
• Coloque, aos poucos, em uma frigideira antiaderente bem quente e em fogo alto e, quando estiverem bem aquecidas, comece a flambá-las com o cálice de Cointreau;
• Sirva imediatamente.

Mousse au Chocolat



Ingredientes:
1/2 lata de Nescau
1 pacotinho de 250 g de chocolate Nestlé
4 latas de creme de leite sem o soro
400 g suspiros 

Modo de Preparo:
Misturo o Nescau com o chocolate Nestlé e o creme de leite em banho Maria ate ferver. Reservo e deixo esfriar.

Distribuo suspiros picados numa taca e vou alternando com a mousse.

Enfeito com um raminho de hortelã, cerejas ao marasquino, ou lâminas de chocolate branco e/ ou licor de laranjas.
Voce pode variar também alternando na tijela com creme de leite fresco e os suspiros, enfeiete a gosto. Fica mais suave.

Sugestões de receitas francesas fáceis e econômicas - SALGADOS

Consommé de Tomate

 Ingredientes

1 kg de tomates sem pele e sem sementes

2 colheres (sopa) de manteiga

2 colheres (sopa) de suco de limão

2 litros de água
250 gr de creme de leite fresco
1 copo de iogurte natural ou desnatado
4 galhos de hortelã fresca
Estragão, sal e pimenta a gosto
Nozes para salpicar


Modo de Preparo

Passar os tomates no liquidificador com a água. Levar ao fogo com o sal, a pimenta, a manteiga e o estragão. Ferver por 30 min., retirando a espuma que se forma na superfície. Apagar o fogo e colocar o suco de limão, a hortelã em pedacinhos, o creme de leite e o iogurte. Misturar bem e deixar esfriar. Servir este consomê gelado no verão, enfeitado com folhas frescas de hortelã e salpicado com nozes moídas.



La Gratinée (Sopa de Cebolas)

Preparação: 20 minutos

Cozimento: 40 minutos

Ingredientes

250g de queijo tipo gruyère ralado

1 colher (sobremesa) de açúcar

4 colheres (sopa) de manteiga
1 e ½ litro de caldo de carne
12 fatias de pão amanhecido
500 gramas de cebolas


Modo de Preparo




Cortar as cebolas em fatias finas. Aquecer a manteiga e refogar as cebolas em fogo baixo, polvilhar com o açúcar e continuar o cozimento até que fiquem douradas. Despejar o caldo de carne fervente e deixar no fogo por cerca de 15 minutos. Passar manteiga nas fatias de pão e tostá-las. Colocar as fatias no fundo de um prato refratário ou em tigelas de barro individuais (2 fatias para cada tigelinha). Polvilhar generosamente com queijo ralado, molhar com a sopa e deixar dourar no forno bem quente, ou melhor, no grill do fogão. Servir imediatamente como entrada.


Pâté de Poivrons (Patê de Pimentão)

Preparação: 10 minutos

Cozimento: 30 minutos


Ingredientes


2 tomates sem pele nem sementes picados

300 gramas de queijo fresco picado
3 ou 4 pimentões verdes picados
150 gramas de presunto picado
1 lata de creme de leite
50 gramas de manteiga
manteiga para untar
1 cebola picada
2 ovos


Modo de Preparo



Refogar na manteiga a cebola, os pimentões e os tomates. Tampar a panela e deixar cozinhar em fogo baixo por 15 minutos. Bater no liquidificador o refogado junto com o presunto, o creme de leite, queijo e os ovos. Despejar em forma refratária retangular untada e assar em forno médio preaquecido (175ºC) por 15 minutos. Deixar esfriar e usar em sanduíches, entre dois biscoitos ou em canapés, decorando-os com rodelas de tomates ou ovo cozido.

La Ratatouille Niçoise (Mexido de Legumes à Moda de Nice)

Preparação: 30 minutos

Cozimento: 45 minutos


Ingredientes


200 ml de azeite de oliva (de preferência)

250 gramas de berinjelas
200 gramas de pimentão
350 gramas de tomates
200 gramas de abobrinhas
200 gramas de cebolas
2 ou 3 folhas de basilicão
1 raminho de manjerona
3 dentes de alho
pimenta
1 limão
sal


Modo de Preparo


Fritar, na frigideira, no azeite de oliva e separadamente, as berinjelas cortadas em pedacinhos, as abobrinhas descascadas e igualmente cortadas, assim como os pimentões, os tomates sem pele e sem sementes, as cebolas e o alho picado. Colocar as verduras superpostas numa travessa refratária. Polvilhar de sal e pimenta, colocar o basilicão previamente fervido por 1 minuto, a manjerona e um pouco de suco de limão. Cozinhar por mais 15 minutos no forno quente preaquecido (250"C). Este prato pode acompanhar qualquer tipo de assado ou bifes. É muito gostoso, tanto quente como frio.

La Gougère (Rosca de Queijo)


Preparação: 15 minutos

Cozimento: 25 a 30 minutos


Ingredientes


250 gramas de queijo tipo gruyère

125 gramas de manteiga
250 gramas de farinha
25 gramas de manteiga
sal e pimenta
4 ovos


Modo de Preparo


Colocar numa panela um pouco mais de ¼ de litro de água. Juntar 125 gramas de manteiga e uma pitada de sal e pimenta. Deixar ferver. Logo que levantar a fervura, retirar a panela do fogo e rapidamente derramar a farinha peneirada em chuva. Recolocar a panela no fogo e mexer a massa com uma espátula até ressecá-la. Tirar a panela do fogo. Deixar amornar por 5 minutos. Juntar então as gemas de ovos uma por uma, mexendo sempre, 200 gramas de queijo tipo gruyère ralado e as claras batidas em neve. Com a massa, fazer uma coroa numa travessa untada com manteiga (25g). Cortar o resto do gruyère em lâminas e colocar por cima da rosca e cozinhar em forno meio forte preaquecido (230"C) por 25 a 30 minutos. Servir como entrada, junto com um caldo quente ou num chá. Servir a gougère quente.



A gougère tem que ficar macia por dentro.


Beignets Soufflés au Parmesan (Bolinhos Suflês de Queijo)


Preparação: 20 minutos

Cozimento: 3 minutos de fritura por porção de beignets


Ingredientes


1 pitada de páprica (ou pimenta vermelha)

3 a 4 ovos (dependendo do tamanho)
60 gramas de queijo parmesão ralado
125 gramas de farinha
60 gramas de manteiga
noz-moscada ralada
100 ml de leite
óleo para fritar
sal


Modo de Preparo



Colocar numa panela manteiga, sal, noz-moscada ralada, páprica e uma mistura de 100 ml de leite e 100 ml de água. Deixar ferver. Colocar a farinha peneirada mexendo sempre com uma colher de pau. A massa vai engrossar. Continuar a mexer até que a massa se desprenda da panela e tenha o aspecto de uma bola elástica. Tirar do fogo. Colocar os ovos um por um, mexendo sempre. Terminar juntando o queijo ralado. Retirar com uma colher pequenas porções de massa - do tamanho de uma noz e fritar em óleo quente. Servir quente sobre um guardanapo dobrado. Serve como entrada ou para o aperitivo.

Principais Termos da Culinária Francesa





ABAISSE – Pedaço de massa sobre o qual passa-se o rolo para dar a espessura desejada e que serve de fundo para muitas pastelarias e bolos (pâtis-series).

ABATIS – Patas, pontas de asas, pescoço, cabeça, fígado e moela de uma ave.

AIGUILLETTES – Fatias de carne finas e compridas que se cortam no ventre de uma ave.

AROMATES – Substâncias vegetais de um odor penetrante, utilizadas na cozinha: canela, cravo, louro, alecrim, tomilho, baunilha, casca de laranja ou limão, noz-moscada, pimenta, etc.

BAIN-MARIE – Banho de água quente no qual se coloca um recipiente contendo uma preparação a cozinhar ou a requentar.

BARDES – Fatias finas de toucinho gordo ou magro, destinadas a cobrir uma peça ou a guarnecer o fundo de uma panela.

BLANCHIR – Mergulhar por alguns minutos em água fervente, antes de qualquer outra preparação, legumes ou carnes, para amaciar ou limpar ou tirar excesso de sal ou odor.

BOUQUET GARNI – Maço afivelado, composto de salsa, cebolinha, louro, tomilho. Pode-se substituir o tomilho por manjerona. É um amarrado de cheiros verdes.

BRAISER – Cozer em fogo lento num recipiente fechado com suco ou jus como líquido. (Ex. : carne estufada).

BRIDER – Passar um barbante com a ajuda de uma agulha especial para atar os membros de uma ave e mantê-los assim durante o cozimento.

CANAPÉS – Fatias de pão fritas na manteiga e recobertas de guarnições diversas. Servem como acompanhamento de um prato e como decoração.

CHAPELURE – Pão assado no forno em fatias finas e esmagado.

CHEMISER – Forrar uma forma para bolo, untá-la com manteiga. Para forrar usa-se o papel amanteigado.

CISELER – 1º.) cortar em tiras finas (repolho ou cebola). 2º.) incidir ou cortar em viés a superfície de uma peça para que não rasgue durante o cozimento. Ex. : peixe.

CONCASSER – Esmagar grosseiramente.

COURT-BOUILLON – Líquido (água ou leite) aromatizado com especiarias (tomiiho, louro, cravo) e legumes (cenouras, cebolas, aipo) e cozido com antecedência. Serve para peixes, crustáceos, etc.

CROuTONS – Pão cortado em dados ou quadrados ou triângulos, fritos na manteiga ou no azeite. Serve de guarnição.

DARNE – Fatias de peixe. Postas.

DÉCANTER – Decantar, vagarosamente, um líquido, de um vasilhame para outro, sem deixar que o depósito que se formou em um passar para o outro.

DÉCOCTION – Ferver, num líquido, uma substância, com o propósito de extrair-lhe os princípios solúveis. Ex. : chás.

DÉGLACER – Diluir o suco ou jus caramelizado que se forma na forma ou frigideira depois do cozimento de um pedaço de carne ou galinha, vitela, porco, etc. Esta diluição é feita com a ajuda de água ou caldo ou, ainda, vinho. 3 a 4 minutos é o tempo necessário para se obter uma perfeita diluição, que é feita no fogo.

DÉGORGER – Deixar de molho, em água fresca, uma carne ; para tirar-lhe o sangue ou as impurezas.

DÉLAYER – Misturar uma substância compacta (ex. farinha) com um líquido.

DESSÉCHER – Dessecar uma preparação (cozimento de um determinado prato), com calor, para a umidade evaporar.

DORER – Passar uma mistura de água com gemas sobre bolo ou folhados, a fim de que fiquem dourados quando cozidos.

DRESSER – Arrumar, com graça e gosto, sobre uma travessa, o alimento que se vai servir.

DUXELLE – Picadinho composto de champignons, alho (échalote) e cebola, usado nos recheios.

ÉCHAUDER – Regar o alimento com água fervendo para descascá-lo com mais facilidade. Assim se descascam amêndoas.

ÉMINCER – Cortar, em fatias muito finas, carne ou legumes.

ÉTAMINE – Pano levar que serve para coar molhos ou geléias.

ÉTOUFFÉE – Cozimento em panela fechada para evitar a evaporação. (A bafo).

FARCIR – Rechear legumes ou um pedaço de carne.

FLAMBER – 1º.) Passar na chama uma ave limpa para tirar-lhe a penugem. 2º.) Queimar ou flambar uma preparação com álcool, cog-nac, aguardente, etc. Aquece-se o álcool, derrama-se sobre a preparação e prende-se fogo com fósforo.

FONCER – Guarnecer o fundo de uma caçarola com fatias de toucinho e legumes ou o fundo de uma forma com massa de torta (massa quebradiça ou folhada).

FONTAINE – Fazer uma cova num monte de farinha.

FRAISER – Amassar a massa com a palma da mão para torná-la lisa e homogênea.

FRÉMIR – Significa tremer. Diz-se de um líquido em ebulição lenta.

GELÉE – Suco de carne ou de frutas clarificado que solidificou-se.

GLACER – 1".) Acrescentar ao prato pronto, antes de levá-la à mesa, um suco de carne ou fruta ou, ainda, um xarope de açúcar espesso. 2º.) Polvilhar de açúcar um doce e caramelizá-lo no forno. INFUSION – Derramar água fervente sobre uma substância vegetal para extrair-lhe os princípios ativos.

LARDER – Furar a carne para introduzir-lhe pedacinhos de toucinho.

LIAISON – Ligação. Quando uma sopa ou molho resultam ralos, sem consistência, faz-se necessária a junção de uma substância para engrossá-los. Destas substâncias, algumas somente dão consistência e ajudam a “ligar”: farinha, amido de milho, fécula, miolo de pão, etc. Outras, porém, modificam ou melhoram o gosto: nata, ovos, manteiga, sangue.

LIAISON À L’AMIDON – Usam-se farinha, fécula, amido de milho, etc. Numa vasilha, diluir, numa pequena quantidade de líquido frio, o amido. Derramar dentro do líquido fervendo, sem parar de mexer. Deixar ferver, mexendo até engrossar.

LIAISON À L’ALBUMINE – É feita com a adição de sangue ou gema de ovo. Numa vasilha, misturar, com cuidado, um pouco do líquido morno com uma gema de ovo cru. Adicionar, em seguida, um pouco de líquido quente para elevar, progressivamente, a temperatura da preparação. Após, misturar bem tudo e levar ao fogo brando sem parar de mexer. Cuidar para não ferver, uma vez pronta a “ligação”. Se ferver, haverá a formação de grumos ou coagulação, o que não deve ocorrer.

LIAISON AVEC UN CORPS GRAS – É feita com manteiga ou nata. Mexer vigorosamente a manteiga ou nata com o líquido quente mas não fervente. A gordura dá untuosidade e um delicioso sabor. Uma vez feita a emulsão, não deixar ferver.

MACÉDOINE – Mistura de legumes ou frutas.

MACÉRER – Macerar. Deixar determinadas substâncias dentro de um líquido frio, até que as partes solúveis estejãm dissolvidas.

MANIER – Numa tigela, amassar e trabalhar a manteiga para misturá-la com farinha ou outros ingredientes.

MARINADE – Líquido composto de vinho branco ou tinto, ou água com vinagre, e aromatizado com tomilho, louro, cravos, cebolas, cenouras, sal, pimenta, etc.

MARINER – Deitar uma carne crua ou peixe numa mistura aromática para que fique mais macia ou para salientar-lhe o sabor.

MASQUER – Recobrir uma iguaria com uma substância qualquer.

MIJOTER – Cozer lentamente em fogo brando.

MIREPOIX – Preparação composta de legumes e plantas aromáticas para fortalecer o gosto de um jus ou molho. Ex. : cebolas, cenouras, amarrado de salsa, tomilho, louro, toucinho, cortados em pequenos pedaços e alourados sobre o fogo com manteiga.

MONDER – Tirar a pele das amêndoas depois de escaldadas.

MOUILLER – Molhar. Juntar um líquido a um molho, podendo este líquido ser água, leite ou caldo.

NAPPER – Recobrir uma iguaria (ave, carne ou peixe) de um molho consistente.

PANER – Salpicar com farinha de rosca ou miolo de pão amanhecido.

PARER – Tirar de um comestível o que é inútil ou feio.

PIQUER – Introduzir, na parte superficial de uma ave, uns pedacinhos de toucinho, para a carne não ficar tão seca.

POCHER – Manter um alimento cru em ebulição lenta por alguns minutos; a panela normalmente deve estar destampada.

RAGOÛT – Cozimento de alimentos em molho (carnes ou verduras).

RÉDUIRE – Reduzir. Deixar ferver um molho ou jus para encorpar com a evaporação e reduzir o volume.

REVENIR – Deitar em gordura muito quente, carnes ou legumes, para reforçar o dourado da superfície.

ROUX – Mistura, em partes iguais, de manteiga e farinha, que serve de base para os molhos.

SAUTER – Sacudir uma panela para que o alimento nela contido doure sem pegar no fundo.

TOURNER – Ação de arredondar um legume, descascando-o.

ZESTE – Casquinha de laranja ou limão.



Source:
http://www.livrodereceitas.com/interna/franca/fran1092.htm

dimanche 5 juin 2011

Voulez-vous danser le Cancan?



Pessoas de turmas diferentes do curso de francês já demonstraram interesse em fazer uma apresentação de Cancan para o Cabaret Danset. Assim, optamos por organizar tudo pelo blog.
Quem tiver interesse em participar, deixe um comentário aqui neste post, com nome, turma e horário de curso, para que possamos conectar as pessoas e organizar horários comuns para ensaio. Merci!

CANCAN


Introduction

Dernière figure du quadrille, le cancan ou coincoin, est une danse, un galopexécutée en couple, dans les bals et cabarets, inventée au début du xixe siècle, qui apparut d'abord sous le nom de chahut ou chahut-cancan. Elle faisait partie des danses très mal vues par les autorités et les défenseurs de la morale traditionnelle. À l'époque, les femmes portaient, sous leurs jupons, des culottes fendues. Par la suite, on a dérivé du cancan une forme touristique et très édulcorée, baptisée french cancan, que les femmes sont aujourd'hui seules à danser, en rang, face au public, en portant des culottes fermées.

Jean Béraud,  Le Café de Paris

Origines

Comme nombre de danses populaires ses origines sont obscures. Plusieurs sont donc possibles:
  • "Ce fut vers 1822 que les jeunes gens qui se rendaient à La Chaumière..., commencèrent à danser ce que l'on appela d'abord la chahut et ensuite le cancan. ... Le cancan néglige, dédaigne, repousse tout ce qui pourrait rappeler le pas, la règle, la régularité de la tenue....; c'est encore, c'est surtout le dégingandage des danseurs et des danseuses. Le crayon deGavarni peut plus facilement en fournir l'image que la plume en donner l'idée.
Comment de l'état de prohibition policière, de proscription sociale où il resta pendant dix ans, le cancan put-il passer à l'état public, toléré, avoué, recherché même, où il est aujourd'hui? Comment la police a-t-elle pu permettre de l'exécuter sur les théâtres secondaires? C'est qu'en 1830, une révolution s'était accomplie, et que, comme toutes les choses de son temps, le cancan s'était trouvé mêlé à la politique. Chahuter n'était-ce pas encore pour les étudiants et les commis faire de l'opposition au pouvoir?" A. Delaforest in "Dictionnaire de la conversation et de la lecture..." Volume 4 p. 338, 339. Ed. Michel Lévy, Paris, 1853-1858. [1]
  • Le dictionnaire de la danse de Desrat1 fait remonter l'origine du Cancan à l'année 1830. Il en donne la définition suivante : « On a donné ce nom à une sorte de danse épileptique ou dedelirium tremens; qui est à la danse proprement dite ce que l'argot est à la langue française ».
  • Cancan, espèce de danse ainsi nommée, soit parce que les exécutants imitaient la démarche et le cri de l'oie, soit par suite du bruit qu'ils faisaient. est la définition que donne Francisque Michel en 18562.
  • Une autre version donne pour origine au cancan également appelé coincoin la danse pratiquée dans leurs fêtes par les blanchisseuses de Montmartre, introduite ensuite vers 1840 parPhilippe Musard au bal de l'Opéra, célèbre bal du Carnaval de Paris.

Danseurs


À Paris en 1850 Céleste Mogador, danseuse vedette du Bal Mabille invente une nouvelle danse, le quadrille naturaliste. Vers 1885Grille d'Égout ouvre un premier cours de cancan à Montmartre.
La Goulue3 le crée dans ses règles modernisées. Nini Pattes en l'air, après 1894, l'enseigne. Parmi les danseuses de cancan les plus connues,Jane Avril et La Goulue sont passée à la postérité grâce au peintre Henri de Toulouse-Lautrec.
Pour les hommes, on ne peut que citer: Valentin le Désossédanseur et contorsionniste français célèbre (égelement immortalisé par Toulouse-Lautrec). Il se produisit au Tivoli-Vauxhall de Paris avant de devenir maître de ballet au Valentino, au Bal Mabille puis à l'Élysée-Montmartre. Il passa au Bal de la Reine blanche, puis au Moulin Rouge où il fut le partenaire de la Goulue de 1890 à 1895.

Musiciens

Outre plus tard Franz Lehar, si le compositeur Jacques Offenbach écrivit ses œuvres (à la réputation vivace et légère) à cette même époque, les cancans qu'on veut lui attribuer ne sont que des détournements de ses morceaux. Le cas le plus célèbre est celui du galop infernal, issu de son Orphée aux Enfers, que les arrangeurs se permettent souvent de renommerFrench cancan. Ils le font de manière abusive, car le French cancan (fabrication touristique d'origine anglaise, concoctée à partir du cancan original), n'existait pas quand Offenbachcomposait. Il est aussi l'auteur de musiques de danses de bals, qui ne sont plus jouées depuis très longtemps. Certains airs, extraits de ses œuvres, ont également servi de thèmes pour l'écriture de quadrilles, par des compositeurs de musique festive de danses de Paris au XIXème siècle, ce qui était une pratique alors courante et acceptée.

CLIQUEZ SUR CE LIEN POUR TÉLÉCHARGER LA MUSIQUE DE CANCAN LA PLUS DANSÉE:

Règles

Les règles du cancan, par le fait qu'il est issu de la culture populaire, sont assez souples suivant les danseuses. Il n'y a d'ailleurs pas d'école qui l'enseigne hormis celles de Grille d'Égout et Nini Pattes en l'air : cela ne fait que participer à l'éparpillement des styles, des intentions.
Cependant, les figures principales s'installent durablement. On peut ainsi citer celles dont le nom est issu du vocabulaire militaire : le port d'armes, la mitraillette, l'assaut, le pas de charge, ou des jeux enfantins : le saute-mouton, les petits chiens, etc.
L'ensemble reste d'ailleurs uniforme : une danse exclusivement féminine, basée sur le célèbre pas, cuisse remontée et jambe vers le bas, dessiné sur l'affiche ci-contre.
Tout le monde peut pratiquer le cancan à condition d'avoir une certaine souplesse.

L'image du Cancan

Le cancan cristallise l'image d'une société parisienne frivole et canaille, proche de celle décrite caricaturalement dans La Vie parisienne d'Offenbach. Sur une scène, des femmes montrent leurs dessous, soulèvent leurs dentelles : la provocation mêlée de complicité fait fureur.
Les bas noirs, jarretelles et frou-frou prennent des surnoms très imagés et largement connotés sexuellement. Le cancan peut être vu par certains comme symbolisant une première ébauche de libération sexuelle et d'émancipation de la femme, qui est cette fois-ci celle qui séduit. Il peut aussi être vu par d'autres comme un simple aspect annexe et spectaculaire de la prostitution4. Quantité de caricatures et textes du xixe siècle soulignent souvent de manière appuyée le caractère vénal des femmes qui participent aux bals du Carnaval de Paris. Certes celles qui étaient émancipées pouvaient être considérées de façon péjorative comme des prostituées mais la prostitution était certainement également présente dans les bals.
Le Guide des plaisirs de Paris de 1898, quant à lui, donne cette description des danseuses :
« Une armée de jeunes filles qui sont là pour danser ce divin chahut parisien, comme sa réputation l'exige [...] avec une élasticité lorsqu'elles lancent leur jambe en l'air qui nous laisse présager d'une souplesse morale au moins égale. »
L'artiste français Henri de Toulouse-Lautrec peignit plusieurs tableaux et un grand nombre d'affiches de cancan et de danseurs. D'autres peintres ont traité le cancan, comme Georges SeuratGeorges Rouault, et Pablo Picasso.

Source:

Vidéos

À Voici une version anglaise des années 50 qui reproduit toute une ambiance de cabaret:



Dans ce petit video historique de 15 secondes on peut regarder les danseuses originales du Moulin Rouge en 1902. Regardez comme le Can Can était un peu différent: